10 tendências do mercado imobiliário para 2021

10 tendências do mercado imobiliário para 2021

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O mercado imobiliário sofreu mudanças expressivas com a pandemia do novo coronavírus, desde a transformação das necessidades das famílias, até as transformações tecnológicasque ajudaram o setor a obter maior agilidade e controle para cumprir prazos, reduzir custos e melhorar resultados. Agora, sobre 2021, Cassia Castro, sócia da Eixo Inteligência Imobiliária, acredita que será um ano positivo, mas desafiador, e dita dez movimentos importantes. Confira!


Dez expectativas do ramo, segundo Cassia Castro, sócia da Eixo Inteligência Imobiliária:

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1. Com o mercado em alta, mais agressivo e líquido, a permuta deixou de ser a queridinha das incorporadoras, que preferem pagar em dinheiro pelos terrenos, pois acreditam na valorização futura dos imóveis.

 

2. As garantias também estão com os preços elevados – todos os envolvidos em seguros e garantias imobiliárias aumentaram taxas para recompor perdas/indenizações passadas. A alta das garantias pode afetar a rentabilidade de um projeto imobiliário em até cinco pontos percentuais.

 

3. Investidores menores têm procurado incorporadoras de pequeno e médio porte, operando diretamente em projetos.

 

4. A alta do Índice Nacional de Cus de Construção (INCC) e Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) tem levantado adiscussão a respeito da inadequação dos índices de correção nas negociações. Para evitar uma crise generalizada, os contratos passam a contar com uma cláusula que substitui o índice de reajuste de maneira a favorecer o equilíbrio do negócio, ou seja, a adoção de uma taxa pré-fixada.

 

5. O metro quadrado subiu quase 40% em algumas regiões. Um imóvel localizado nos bairros mais nobres de São Paulo que antes era negociado a R$ 13 mil, hoje custa R$ 18 mil por m²..

6. PinheirosPerdizesJardinsMoema e Vila Mariana continuam sendo os queridinhos das incorporadoras. Muitos lançamentos acontecerão nos próximos meses.

 

7. Estúdios de 30 m² começam a entrar em crise. Com a consolidação do home office e o desinteresse por morar próximo ao trabalho, as novas famílias estão investindo em imóveis maiores – aumenta a procura por apartamentos de 60 m² a 120 m².

 

8. As incorporadoras estão perdendo o interesse por terrenos de 800 m² em relação às áreas que possam abrigar produtos mais imponentes, de dois a quatro mil m².

 

9. A cada dez projetos negociados, cinco são de alto e altíssimo padrão. Incorporadoras valorizam a unidade familiar e investem em altas metragens e inovação arquitetônica.

 

10. Os condomínios de casas também estão aquecidos, inclusive residências dedicadas à população na terceira idade que busca por segurança, apoio e mais qualidade de vida.

 

“Todo esse cenário foi catalisado por uma excessiva oferta de crédito imobiliário jamais vista na história brasileira, com taxas de juros baixíssimas. A cadeia produtiva de maneira geral se beneficiou, pois, incorporadores compraram mais terrenos, lançaram mais empreendimentos, construtores aceleraram suas obras e as imobiliárias alcançaram patamares de vendas de imóveis de épocas áureas”, conclui Cassia.

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